Fonte de inspiração.
Musas,
deusas.
Cantadas,
pintadas, esculpidas, poemas.
Corpos nus,
sorrisos misteriosos,
Transformaram-se
pelas mãos
Que seguravam
cinzéis, pincéis e canetas
Em divindades
eternas.
Amélia,
Yolanda, Carolina,
Ismália,
Geni,
Adeline, Elô, Lígia.
Vênus,
Monalisa, Madalena.
Guerreiras,
santas,
Rainhas,
prostitutas.
Eva,
Sarah,
Maria,
Maria Madalena,
Cleópatra,
Salomé,
Maria a
Louca, Josefina,
Sissi,
Elizabeth,
Leopoldina.
Indira,
Catarina.
Evita.
Joana D’Arc.
Transformaram
a vida em arte,
Ruth Escobar,
Ana Botafogo,
Regina
Duarte,
Ava
Gardner, Hebe Camargo.
Fernanda Montenegro.
Regina
Casé.
Subiram
aos céus e viraram estrelas.
Leila Diniz,
Elis Regina,
Maysa.
Lady Di.
Flores de
forma humana.
Rosa,
Margarida,
Hortência.
Símbolos por
sua beleza e forma.
Marilyn,
Rita Haywort,
Madona.
Brinquedos
de criança.
Xuxa, Eliane,
Angélica,
Minie,
Magali,
Mônica.
Sua voz
alegra os corações.
Edite
Piaf, Marisa Monte,
Rita Lee,
Monserrat
Caballe,
Daniela
Mercury, Quarteto em si.
Transformaram
papel e caneta em sonhos.
Clarice Lispector,
Agatha Christie,
Cecília
Meireles, Raquel de Queiroz.
Sofredoras
da Praça de Maio.
Torturadas
nas fogueiras,
Queimadas nas
fábricas,
Escravas acorrentadas,
Mutiladas,
violentadas.
Anônimas.
Símbolo do
amor universal.
Madre
Tereza de Calcutá.
Mulheres...
O que
seria do mundo?
O que
seria dos homens
Maridos,
namorados, filhos e pais?
Sem esses
anjos sem asa?
Sem essas Marias,
donas de casa,
Trabalhadoras,
Médicas,
secretárias, serventes,
Domésticas,
auxiliares,
Administradoras,
gerentes?
O que
seria do mundo,
Sem tua
força,
Sem tua
garra,
Sem tua
barriga, mulher?
Barretos,
Maio de 1998.
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