Lya Luft
A certeza vela atrás de um
muro ou dorme num poço onde nada se escuta ou avista.
Sempre que partes, morro
um pouco por não saber se retornas.
Minhas mãos doem de tanto abrir-se para que
vás tranquilo.
Só assim hás de querer estar comigo: sem que eu insista.
(Fingir
que te deixo livre é um jeito egoísta de amar.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário